Com
muita alegria e entusiasmo, os jovens e assessores da Pastoral da Juventude da
Arquidiocese de Mariana se reuniram em Ponte Nova para mais uma etapa da Escola
Arquidiocesana de Formação Integral da PJ, nos dias 26 e 27 de julho.
O
encontro teve início com um momento orante refletindo o texto bíblico de Jesus
com a Samaritana, imagem que conduziu toda a dinâmica do encontro.
Em
seguida, partimos para a reflexão contando com a assessoria de Oberdan Fioresi,
religioso dos Missionários da Sagrada Família, Eva Montas, religiosa da
Congregação Filhas de Jesus e por Frei Alexandre Escame, religioso Agostiniano,
assessores do Instituto de Pastoral da
Juventude do Leste 2 – IPJ Leste 2. Partindo do encontro de Jesus com a
Samaritana, levou o grupo a refletir sobre a vivência da espiritualidade, a
profundidade de vida, a importância do encontro. Os jovens foram questionados a
respeito de como rezar, para quê rezar, por que e quando rezar. Muitos
responderam a importância de rezar como forma de alimentar a alma, ter força
para caminhar, revelar Deus ao mundo, e mesmo o diálogo com Deus que
possibilita conhece-Lo melhor.
O
modelo de espiritualidade que nos é apresentado é o próprio Jesus de Nazaré. Nesse
sentido o grupo foi levado a aprofundar o jeito de rezar de Jesus, a sua
vivência de espiritualidade. Com tal reflexão foi possível perceber que Jesus
era de um povo que rezava. Em sua vida é possível encontrar diversos momentos
em que Ele se retirava para rezar. A oração de Jesus é muito pessoal, Ele chama
Deus de Abba (papaizinho). Ao mesmo tempo uma oração que tem presente a
importância das relações com os irmãos.
Jesus reza nos momentos mais importantes de sua vida.
No
momento em grupos pequenos, os jovens receberam várias passagens bíblicas
referentes à oração. A partir dos textos, refletiram sobre o que o texto diz a
respeito da vivencia constante da oração pessoal, as principais dificuldades
para viver tal exercício hoje e como seria possível viver segundo o texto.
Foram partilhas riquíssimas nas quais se pode perceber a busca de Deus presente
nos jovens e a experiência de fé vivida por cada um no dia-a-dia.
Também
foi parte da reflexão o coração que é a sede das opções fundamentais do ser
humano. Vimos a importância de saber ouvir o coração. Rezar com o coração
cultivando o silêncio, atitude imprescindível para quem deseja ouvir a voz de
Deus que não está no barulho, na agitação cotidiana, mas no silêncio de nossas
paradas ao longo da vida.
Vimos
alguns testemunhos, como D. Helder Câmara, D. Oscar Romero e Ir. Doroty,
pessoas que souberam viver a vida com toda a sua agitação, mas também souberam
usufruir do silêncio cultivando o encontro diário com Deus.
Concluímos
o dia com a partilha do momento pessoal de oração que cada jovem foi convidado,
escolhendo eles mesmos o texto bíblico de acordo com o momento existencial.
À
noite aconteceu a festa julina da PJ com muita animação e companheirismo.
Terminando
a festa, os jovens se dirigiram às casas das famílias que com muito carinho se
prepararam para acolhê-los, garantindo-lhes um lugar para dormir.
No
domingo iniciou-se com a missa na comunidade Santo Antônio, presidida pelo
padre Vandinho. Em seguida Frei Alexandre, religioso agostiniano conduziu a
reflexão sobre Projeto de vida. Iniciou com a reflexão sobre a oração proposta
na Liturgia do dia: “o que pedes na oração? O que procuras? O que te
sustenta?”.
Também
aqui Jesus foi o modelo de vida, uma vez que o projeto de vida de Jesus se faz
na experiência do caminho. A partir de Jesus se conclui que um projeto de vida
vale a pena quando visa a qualidade de vida.
Dando
continuidade, os jovens foram divididos em grupos e cada pode partilhar sua
história de vida, seus projetos e no final foi criado um projeto do grupo que
foi partilhado com todos os presentes.
Frei
Alexandre fez suas considerações finais desejando a cada jovem o sucesso e
coragem na elaboração do projeto de vida. Fábio fez o agradecimento a Oberdan e
Frei Alexandre por terem se doado com alegria e simplicidade ao grupo nesse
feliz fim de semana em Ponte Nova. Logo após foi servido o almoço e todos
retornaram às suas cidades de origem.
Colaborou: Ir. Paloma Priscilla Albergaria, fma
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